domingo, 31 de julho de 2011

Pedal Niterói


          
O pedal desta vez foi em terras de Araribóia, que as recebeu como recompensas materiais por sua ajuda a Portugal, aliás, antes de iniciar o papo do pedal vale um rápido histórico deste personagem.
          Arariboia vivia originalmente na Ilha do Governador, que naquela época se chamava Paranapuã, com a tribo dos temiminós. Mas os franceses, com o apoio dos índios Tamoios, tomaram a região em 1555.
Durante os cinco anos da ocupação francesa, Niterói se chamava Henriville. Nessa época, Arariboia foi para o Espírito Santo onde reorganizou sua aldeia.
Em 1560, Arariboia formou uma aliança com Mem de Sá, reforçando o exército português com cerca de oito mil índios que conheciam bem o território e estavam putos da vida com os Tamoios.
A batalha contra os franceses parece lenda:  Arariboia atravessou as águas da Baía de Guanabara a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, onde os franceses estavam aquartelados. Escalando penhascos, Arariboia foi o primeiro a entrar no forte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Pode ser lenda, mas daria um ótimo filme! O que é fato é que após esse ataque os portugueses recuperaram o controle do Rio de Janeiro.
Como recompensa, o governador-geral Mem de Sá mandou Arariboia escolher qualquer terra, menos a ilha onde ele vivia. É que Mem de Sá gostou da ilha e quis ficar com ela (por isso virou “Ilha do Governador”). Arariboia ficou então com as terras conhecidas como Band’Além, que é a Niterói de hoje.
Origem do nome Araribóia
Em tupi, Arariboia significa “cobra feroz” ou “cobra da tempestade”. E mesmo depois de tanto tempo, Arariboia continua vivo: em 2008 teve seu nome reformado ortograficamente e perdeu um acento  “http://niteroi.dreamhosters.com/arariboia”
O passeio foi realizado em 30 de Julho de 2011, em companhia de novos amigos de pedal: Eu, César, Miura, Marcelo, Valeriano e os dois Carlos.  Como o grupo se reuniu na Praça Quinze, cada um pedalou uma distancia diferente, eu fechei em 57 KM, de um pedalar muito confortável.  Já que Niterói é um lugar lindo que nos surpreende a cada momento, realmente uma cidade “cinematográfica”. E sem querer brincar com os niteroenses, que vista temos do Rio. Pedalamos da estação das barcas à  Fortaleza de Santa Cruz da Barra, que teve uma importância muito grande na defesa do nosso país no passado, e hoje se tornou um importante ponto turístico-histórico da cidade. A fortificação que data de 1555, nos oferece além de uma linda vista, roteiro turístico em seu interior com duração de 45 minutos, onde pode ser visto exposições de fotografias, viaturas militares, peças de artilharia e vários pontos arquitetônicos e paisagísticos da fortaleza. Funciona de 9:00 às 18:00h, e é administrado pelo Exército Brasileiro. Informações (21)2710-2354 – Ramal 2025. E por fim, agradecer a toda a galera pelo pedal e que possamos realizar muitos mais. Abraços a todos.


 Estação das barcas início....







 MAC

 Jurujuba





 Miura, bis de Carlos..rsrsrs, Valeriano, Cesar, Alexandre, Marcelo


Candelária

 CCBB
 Casa França-Brasil
 Paço Imperial

 Chafariz Mestre Valentin













domingo, 17 de julho de 2011

Trilha serra do vulcão

Dia: 18/06/11
Percurso: 7 km de subidas
Altura: 850 m
Serra do vulcão, esse passeio foi hard. Tive vontade de desistir várias vezes.  A trilha foi realizada em uma manhã de sábado, tendo como componentes eu, Valeriano, Jairo e mais um menino que “adotamos” pelo caminho, Sidney, esse sim corajoso estava subindo a serra sem água ou qualquer outra bebida, louco. Bem voltando a trilha, que é um caminho de esforço intenso, na qual é comum ver muito veículos parados por super aquecimento. Por quase todo o caminho fui empurrando a bike, os caras tendo mais preparo foram pedalando vencendo várias etapas. Mas pessoal,  cicloturismo é isso, não agüentou, desce da bike e vai empurrando a dita cuja, vai exercitando aquela relação de amor e ódio, sabe, com momentos que dá vontade de jogá-la no primeiro precipício que se tem pela frente. Cara,  tudo no Vulcão é difícil até a descida é difícil. Você deve tá se perguntando que prazer se tem nisso. Tem-se o prazer de chegar com as pernas em locais que muitas pick-up de última geração não chegam. E mais a vista que se tem lá de cima é de cair o queixo, vê-se toda a baixada fluminense, Vale do Paraíbao ao fundo e suas cadeias de montanha que com suas cores e matizes dão um show a parte. Um outro lance legal é ficar assistindo o pessoal do vôo livre alçando vôo, já que tem uma rampa no local, dizem ser mais alta que a da Pedra Bonita. Pelo caminho é comum encontrar com muitos irmãos em Cristo, orando. Por isso tenha respeito no tom de voz e palavrões.
Como chegar: O ponto de encontro foi o supermercado Extra de Nova Iguaçu, de lá seguimos atravessando o viaduto, seguido reto. Depois pegamos a estrada de Madureira até o posto ESSO, onde entramos na rua ao lado, seguindo a até o início da trilha, que é como se fosse continuação desta, não tem como errar. Bom pedal.
Dúvidas: alexandrebarretto@yahoo.com.br







Trilha do Catonho

Dia:  04/06/11
Trilha Catonho - Sulacap
Bem, para se chegar a trilha ou trilhas do Catonho é só pegar a alameda ao lado do cemitério Jardim da Saudade de Sulacap. Ao final encontrará uma porteira que geralmente está aberta pela manhã, mas caso não esteja a corrente fica presa a um prego; sendo fácil abri-la. Pode entrar que área é uma APA (área de proteção ambiental). Agora vamos a alguns bizús: Ao começar a trilha aconselho pegar a que segue pela esquerda, logo na entrada, já que o inicio do caminho é mais light, porém depois dificulta um pouco, tendo momentos em que terá de levar a bike no muque.  Na área existem vários tipos circuitos, tipos de terrenos e graus de dificuldades. Durante os trajetos existem riachos, quedas d’água, pirambeiras e outros obstáculos, além de muita lama, muita lama. Por se o lugar muito legal e  ter várias opções, aconselho que se vá dividindo em setores a serem visitados em várias oportunidades. Uma média legal é percorrer um 10 KM por visita, já que alguns trajetos são cansativos. Agora,  por ter os mais variados graus de dificuldades prá pratica do Cross country e Down Hill, aconselho responsabilidade e reflexão quanto a sua capacidade e equipamento em uso. Para que não aconteça o que aconteceu comigo, quando estreei um novo modo de depilação à pneu de cravos, proporcionada por um caixote espetacular. Não preciso nem dizer como ficou minha perna. Foi bom porque fiquei sabendo que capacete realmente protege.
Em parte a vegetação é parecida com savanas, que dá um tom dourado aos caminhos. De alguns pontos se tem uma bela vista de vários pontos de Jacarepaguá, Realengo, Campo dos Afonsos e até da Barra. Além de também, encontrar vários tipos de pássaros e principalmente maritacas e papagaios em lindas revoadas.
Dúvidas: alexandrebarretto@yahoo.com.br